domingo, 30 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Reservas de poço no pré-sal podem chegar a 4,5 bi de barris, diz ANP



Parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país"
Haroldo Lima
O poço Franco, no pré-sal da Bacia de Santos, perfurado em conjunto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobras, tem volume de óleo recuperável estimado em 4,5 bilhões de barris, segundo a agência reguladora, que foi responsável pela perfuração do 2-ANP-1-RJS - o nome 'técnico' do poço.
Entre os poços da Petrobras, o volume recuperável - que se espera ser possível obter - de Franco é menor apenas que o de Tupi, em que são estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo. Em Iara, esse volume é estimado entre 3 a 4 bilhões de barris, segundo a estatal.
Com isso, a ANP obteve com apenas uma perfuração quase o volume total previsto para a operação de cessão onerosa (venda) de reservas da União para a Petrobras, que é de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável.
O poço foi perfurado numa área com cerca de 400 quilômetros quadrados e detectou uma coluna com 272 metros de espessura com petróleo. A perfuração está sendo feita a 195 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, sob 2.189 metros de água e comprovou a descoberta de óleo leve com cerca 30 graus API.
"A ANP está estudando a oportunidade de efetuar de imediato os testes de formação a fim de verificar a produtividade do poço 2-ANP-1-RJS", diz a nota enviada pela agência reguladora, que já iniciou a perfuração de um segundo poço, o 2-ANP-2-RJS, no prospecto batizado de Libra, a 32 quilômetros de Franco. A sonda utilizada é o NS-21 Ocean Clipper.
Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, Franco "parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país".

Financiamento imobiliário da Caixa soma R$ 22,47 bilhões no ano


Volume representa alta de 126% frente ao mesmo período de 2009. Feirão da Casa Própria começou nesta quinta-feira em São Paulo.


A Caixa Econômica Federal financiou este ano, até 10 de maio, R$ 22,47 bilhões para a compra da casa própria. O volume é 126% maior do que o emprestado no mesmo período do ano anterior, quando ficou em R$ 8,7% bilhões.
Esses recursos foram usados na aquisição de imóveis por 373.316 famílias, segundo a Caixa – número 71% maior que no mesmo intervalo de 2009.
A instituição financeira espera financiar outros R$ 3,5 bilhões durante o Feirão da Casa Própria, que acontece até 13 de junho em várias cidades do país. Em São Paulo, o evento começou nesta quinta-feira e vai até domingo. Se atingida essa meta, a previsão da Caixa é superar a marca de R$ 55 bilhões, podendo chegar a R$ 60 bilhões em 2010 . e
Feirão da Casa Própria começa em São Paulo; são ofertados quase 152 mil imóveis até domingoFeirão da Casa Própria começa em São Paulo; são ofertados quase 152 mil imóveis até domingo (Foto: Raul Zito)
“A Caixa vem batendo recordes ano a ano no crédito imobiliário. Foi assim em 2008 e em 2009. Este ano, em menos de quatro meses, já superamos a contratação de todo o ano de 2007, que era também recorde de contratação, até então. Com o feirão, vamos alavancar a contratação no Programa Minha Casa Minha Vida e bater novo recorde de crédito imobiliário”, comentou, em nota, o vice-presidente de Governo do banco, Jorge Hereda.
Feirão em São Paulo
Até domingo, serão oferecidos em São Paulo, no Feirão da Caixa, quase 152 mil imóveis novos, usados e na planta, nos quatro dias do evento. São 51,4 mil imóveis novos e 100,4 mil imóveis usados. Há opções na capital paulista, no ABC paulista e na Baixada Santista. Juntos, todos os imóveis somam R$ 24,6 bilhões.
O financiamento pela Caixa, porém, só é garantido aos imóveis novos. Nesses casos, podem ser 100% financiados e o pagamento pode ocorrer em até 30 anos.

Segundo o banco, 114 construtoras vão levar ofertas de imóveis, além de imobiliárias. Haverá estandes de cartórios e da prefeitura, para questões de documentação. A Caixa terá uma agência no feirão para prestar informações sobre linhas de crédito e fazer simulação de financiamento. É possível obter informações também em agências fora do feirão e no site da Caixa. A Caixa espera 120 mil pessoas para o feirão durante os quatro dias e prevê que sejam fechados negócios no valor total de R$ 1,5 bilhão.
Os imóveis podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida para pessoas com renda de até R$ 4.650. Para financiar por meio da Carta de Crédito FGTS, a renda não pode exceder R$ 4.900. Nos dois casos, o imóvel precisa estar avaliado em até R$ 130 mil para regiões metropolitanas.
Na Carta de Crédito SBPE não há limite de renda e nem de valor máximo do imóvel. Quem possui FGTS pode utilizar o saldo para reduzir o financiamento ou para compra total desde que o imóvel custe até R$ 500 mil. O comprador não pode ter outro imóvel na localidade onde resida ou trabalhe.
Os interessados em comprar imóveis no evento precisam levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e os três últimos holerites. Autônomos ou trabalhadores informais devem levar extratos bancários e fatura dos três últimos meses do cartão de crédito.

Governo já mapeou R$ 6 bi que podem sofrer cortes




Brasília - A equipe econômica ainda não definiu em quais ministérios e programas vai fazer o corte orçamentário adicional de R$ 10 bilhões anunciado anteontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Até agora, segundo apurou a reportagem, os técnicos mapearam cerca de R$ 6 bilhões de custeio que podem vir a ser cortados. Apesar de o ministro Mantega ter garantido ontem, em nota oficial, em resposta ao candidato tucano José Serra, que os cortes são "para valer" e o governo vai continuar a cumprir a meta do superávit primário (3,3% do PIB), no Ministério do Planejamento nada deve ser definido antes de quinta-feira, quando o governo tem de apresentar o Relatório de Avaliação Fiscal. E, depois disso, o Planejamento ainda terá mais dez dias, até o dia 30, para fechar o Decreto de Programação Financeira.
O corte de R$ 10 bilhões foi anunciado na quinta-feira, menos de dois meses depois de o governo ter contingenciado outros R$ 21,8 bilhões nas despesas do Orçamento deste ano. Pelo primeiro mapeamento dos técnicos da equipe econômica, são candidatas preferenciais aos cortes as despesas com publicidade, informática, consultorias e obras e compras que estejam enfrentando problemas nas licitações ou com projetos atrasados.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até aqui apontado como inatingível pelos cortes, também poderá contribuir com o ajuste. Isso porque é bastante provável que o governo não consiga cumprir a previsão de gastos, que foram elevados dos R$ 29,8 bilhões estabelecidos na lei orçamentária para R$ 33,5 bilhões para este ano.
A falta de pressa revelada ontem pelo governo deve-se ao fato, também, de que o governo está monitorando o comportamento da receita. No primeiro trimestre, a receita do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e (Banco Central) apresentou um aumento de 15,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses de 2009, a arrecadação do governo central caiu 1,9%, por causa do forte impacto da desaceleração da atividade econômica na arrecadação.
Agora, mesmo com a aceleração do crescimento, a arrecadação - um dos últimos indicadores econômicos a apresentar sinais da retomada - ganhou fôlego, com impacto maior sobretudo nos tributos que incidem no faturamento, como a Cofins/PIS. Também houve aumento do recolhimento de royalties de petróleo e de dividendos pagos por empresas estatais.
Mesmo com a receita em alta, o governo acabou tendo um resultado pior nas contas por causa do aumento das despesas, que cresceram 19,3% no primeiro trimestre. Foi esse resultado ruim, diante de um cenário de melhora de arrecadação, que ampliou a desconfiança do mercado sobre o comportamento fiscal do governo, levando a anunciar o corte adicional de R$ 10 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TAM tem prejuízo de R$ 58,1 milhões




TAM encerrou o primeiro trimestre de 2010 com prejuízo de R$ 58,1 milhões, ante resultado positivo de R$ 25,7 milhões registrado em igual período de 2009, conforme o relatório divulgado no padrão contábil internacional IFRS. O resultado negativo, explica a administração da companhia, deve-se principalmente ao aumento das despesas financeiras, que cresceram para R$ 163 milhões no trimestre, ante R$ 29 milhões registrados nos três primeiros meses do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 256 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 15,2% menor que os R$ 303,1 milhões apurados no primeiro trimestre de 2009, e com margem Ebitda de 9,9% ante 11 6% no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação o Ebitdar (Ebitda sem incluir o arrendamento de aviões) somou R$ 376,5 milhões, com queda de 20,9%. A margem Ebitdar ficou em 14 5%, ante 18,2% de igual período do ano passado.

A receita operacional líquida foi de R$ 2,603 bilhões, 0,5% menor que a de R$ 2,617 bilhões na mesma comparação. A receita bruta caiu 0,1% atingindo R$ 2,708 bilhões. Em seu balanço financeiro, a empresa explica que a queda deve-se basicamente à redução da receita doméstica. A empresa destaca ainda que a queda foi parcialmente compensada pelo aumento da demanda.

A receita doméstica da TAM registrou queda de 3,2% de janeiro a março, atingindo R$ 1,396 bilhão, devido à redução do yield regular (receita bruta de transporte de passageiros dividida pela quantidade de clientes) em 16,5%. A receita internacional, por sua vez, cresceu 2,4% para R$ 815,8 milhões. A receita com cargas cresceu 22,8%, atingindo R$ 256 milhões. A companhia destaca que o resultado reflete os sinais de recuperação da economia global e a apreciação do real 22% na média do período, tendo impacto em suas operações internacionais.

sábado, 15 de maio de 2010